Gerir as ameaças e os riscos sobre a floresta
Este objectivo será atingido através da realização de diferentes tipos de acções:
- estudos sobre o inventário de sistemas existentes de gestão dos riscos,
- análises dos principais riscos que afectam as regiões do projecto e desenvolvimento de uma forma de luta contra esses riscos.
Desta forma, os actores regionais terão à sua disposição métodos e técnicas que podem ser implementadas ao nível da propriedade florestal, recebendo, ao mesmo tempo, sugestões sobre o tipo de organizações ou instrumentos que permitem enfrentar problemas florestais precisos.
Os agentes bióticos ou abióticos (tais como os incêndios, as tempestades, os animais de caça, a erosão dos solos, as secas ou as geadas que afectam numerosas espécies, assim como o fomes, a armillaria, a lagarta processionária dos pinheiros e o Gonipterus platensis dos eucaliptos) identificados no seio de cada acção envolvem vários parceiros do projecto, justificando assim uma acção transnacional.
Os resultados esperados do projecto Forrisk
- uma análise dos pontos fortes e fracos dos sistemas de gestão de risco na floresta para cada uma das regiões,
- recomendações e identificação de medidas para melhorar a integração dos numerosos riscos na gestão florestal;
- uma rede de dispositivos experimentais para melhorar as formas de luta (ecológica, genética ou silvícola) à escala da parcela ou povoamento no que diz respeito aos riscos identificados;
- instrumentos de análise do risco e ajudas à decisão (mapas, modelos informáticos) para estimar a vulnerabilidade aos riscos;
- fichas técnicas para difundir as recomendações resultantes do projecto
Assim, as instâncias de decisão política, gestora e científica terão entre as suas mãos instrumentos adaptados à gestão de numerosos riscos que ameaçam a floresta na sua região.